sexta-feira, 20 de agosto de 2010

NOVAS CAMISETAS

Chegaram novas camisetas para você que gosta e quer ajudar a difundir a cultura da bicicleta.
Temos camisetas nos seguintes tamanhos:

Baby Look - P e G
Camiseta - P e M
O valor da camiseta:
1 por R$ 25,00
2 por R$ 45,00
3 por R$ 60,00

Confira as estampas e façam seus pedidos:

Contatos:

Danilson:
dantexto@gmail.com
(61) 8473-1797

Renato:
zerbinatoabc@hotmail.com
(61) 8223-7794

As camisetas também podem ser encontradas na ECO PEDAL, 307 Norte.


Modelo 1: "I Love my bike"




Modelo 2: "Filosofia da bicicleta"



Modelo 3: "Benefícios das bicicleta"
A única com estampa na frente e nas costas.









Medidas antitráfego


Medidas antitráfego

ONG Movimento Nossa São Paulo propõe medidas antitráfego. Conheça as principais propostas do plano que prioriza a circulação de ônibus e bicicletas e quais as possibilidades de que eles venham a sair do papel em breve


Anunciada no último dia 28 de julho pelo prefeito Gilberto Kassab, a restrição ao trânsito de caminhões e motos em um trecho da Marginal Pinheiros e nas avenidas dos Bandeirantes e Jornalista Roberto Marinho seguiu um roteiro comum às regras que organizam o vaivém na cidade: foi apresentada às vésperas de entrar em vigor. “Boas ou ruins, as mudanças nessa área são feitas sempre na base da canetada”, afirma Maurício Broinizi, coordenador executivo do Movimento Nossa São Paulo, ONG criada em 2007. Por não enxergar na cidade nenhum plano geral de mobilidade, o movimento resolveu apresentar um à prefeitura. O estudo será enviado à Câmara de Vereadores em setembro. Se forem postas em prática, as medidas acabarão por espremer ainda mais o espaço dos carros de passeio. “Nosso sistema viário não dará conta do crescimento da frota nos próximos anos” acredita Broinizi. Conheça as principais propostas e qual a possibilidade de que venham a sair do papel em breve:

AUMENTAR O NÚMERO DE CORREDORES DE ÔNIBUS
Viabilidade: média
A ideia é reservar faixas exclusivas para ônibus em praticamente todas as vias de grande tráfego da cidade. Como primeira consequência, haveria a redução do espaço para os motoristas e o aumento dos congestionamentos. “Isso deixará de ser um problema quando o público que anda de carro passar a ver o corredor como um benefício”, diz Broinizi. O exemplo é o programa Transmilenio, implantado em 1998 por Bogotá, na Colômbia: faixas exclusivas com pontos de ultrapassagem entre os ônibus e cobrança de bilhete único nas estações, para não haver demora no embarque. Lá, os coletivos têm capacidade para até 240 pessoas, passam a cada quatro minutos e andam à velocidade média de 27 quilômetros por hora. Segundo a prefeitura de Bogotá, um em cada cinco motoristas adotou o ônibus. “O custo do quilômetro de um bom corredor fica em torno de 90 milhões de reais. É um quarto do valor do quilômetro do metrô e não leva décadas para ficar pronto”, explica Broinizi.


TIRAR DO PAPEL AS CICLOVIAS PROJETADAS
Viabilidade: alta
O Plano Diretor Estratégico do município para o período de 2006 a 2012 prevê a criação de 367 quilômetros de ciclovias, ligando terminais de ônibus, trens e metrô. Hoje, a cidade tem cerca de 50 quilômetros, 20 deles dentro de parques. Com população pouco menor que a de São Paulo, Nova York conta com 675 quilômetros de ciclovias.

DIMINUIR OS DESLOCAMENTOS
Viabilidade: baixa
Não tem a ver com carros ou ruas, mas interfere no trânsito: a cidade ficará menos congestionada se as pessoas encontrarem o que procuram perto de casa. “Em Amsterdã, na Holanda, os estudantes não caminham mais de quinze minutos até o colégio”, afirma Broinizi. Sai caro criar pequenos hospitais e escolas em cada esquina, mas, ainda assim, o Movimento Nossa São Paulo acredita que é possível aproveitar esse modelo no planejamento diário. E evitar a centralização. “Quando transferiram a sede do Tribunal do Júri do Fórum de Santo Amaro para a Barra Funda, em 2008, 3 milhões de pessoas ficaram desassistidas”, conta Broinizi. Agora, sempre que precisam resolver algum problema com a Justiça, têm de ir até a Zona Oeste.


DAR PRIORIDADE AO PEDESTRE
Viabilidade: alta
De quatro pessoas que morrem por dia no trânsito de São Paulo, duas são pedestres, segundo o Movimento Nossa São Paulo. Para mudar esse quadro, a cidade necessita de calçadas mais adequadas a deficientes físicos, mais faixas para atravessar a rua e maior fiscalização aos avanços de sinal. Nem a Avenida Paulista, no coração da cidade, escapa das críticas. Para Broinizi, os sinais de trânsito não dão tempo para os idosos atravessarem de um lado ao outro e eles ficam ilhados no meio da avenida.

CRIAR UM PLANO DE MOBILIDADE
Viabilidade: alta

A ONG propõe a criação de um fórum de discussão do governo com a sociedade. O exemplo é o Pacto pela Mobilidade, de Barcelona, na Espanha, que reúne prefeituras, sindicatos de motoristas, associações de vítimas de acidentes de trânsito e empresas que dependem do transporte de mercadorias. “Beneficiários e potenciais afetados pelas mudanças no trânsito, todos sentam à mesma mesa. É importante entender para onde São Paulo vai”, diz Broinizi.

Mais um mini acidente em Brasília




Não é incomum ver este tipo de acidente nas ruas de Brasília, também, não é nem um pouco raro observar comportamentos que levam á este tipo de situação.

Motoristas desatentos, muita gente falando no celular o tempo todo, tem gente que consegue mandar até uns torpedos enquanto dirige... nem precisa mais falar nada né...

Falta de sinalização adequada, a esmagadora maioria dos mautoristas não usam a seta quando vão estacionar, mudar de faixa de direção, entrar à direita ou à esquerda, sair do estacionamento, enfim, a falta de comunicação é extremamente prejudicial por aqui e para os ciclistas, esta falta de comunicação pode ser fatal.

Pressa e egoísmo, todo mundo se acha no direito de passar na frente do outro, todo mundo acelera frenéticamente, impacientemente, mesmo vendo que não há espaço para o seu veículo.
Stress contínuo, a quantidade de carros na rua é cada dia maior, e isso gera um stress continuo nas pessoas que a cada dia ficam mais e mais tempo no congetionamento, então, quando existe um minimo espaço livre, a velocidade se torna infinitamente maior.

Bom, pra quem não conhece, assim é Brasília, infelizmente...

A FOTO do acidente acima foi tirada hoje, 20/08, 11h30, na FAIXA DE PEDESTRE da comercial na 114 Sul.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

...no dia do ciclista...





Hoje, quinta-feira, 19/agosto/2010, às 18h30, na Igrejinha da 308 Sul, será celebrada missa em memória do nosso filho Pedro Davison por ocasião do 4º ano que passamos sem a sua presença entre nós.



Contamos com a participação de todos aqueles que comungam com os ideais que nortearam o caminho do Pedro de respeito à vida e a harmonia com a natureza como princípios para uma sociedade mais justa e feliz.



Pedro acreditava que a ação de cada um fazia a diferença; tinha a bicicleta como opção de transporte saudável e ambientalmente sustentável e a fé na construção de um futuro livre da violência e do desrespeito aos direitos que marcam nosso cotidiano.



A dor da sua ausência e o vazio que angustia serão companheiras na alma de todos que o amavam, mas não impedirão que sua alegria de viver, seu exemplo de bondade, simplicidade e compreensão permaneçam como guias de fé no compromisso que todos temos de lutar por um mundo melhor, justo e com respeito ao direito de cada um construir sua própria felicidade.



O amor do Pedro pelo ciclismo nos fez engajar na luta pelo direito de escolha do uso da bicicleta como opção de transporte.



Aos candidatos da eleição de outubro/2010 solicitamos o compromisso - e aos eleitos a determinação - para um basta à crescente violência no trânsito brasileiro. É fundamental termos legislação adequada e a penalização efetiva dos que desrespeitam o convívio social, tripudiam a lei e cometem crimes. E que sejam realizados os investimentos e as ações que garantam uma mobilidade urbana respeitosa com a vida e com os direitos de cidadania. É imperativo que expressem propostas e vontade política de mudar.



Agradecemos a Deus pelo filho que nos deu e por nos ter proporcionado a alegria de tê-lo junto a nós por vinte e cinco anos. Agradecemos também por todos aqueles que nos ajudam no dia a dia a reconstruir um futuro possível.



A missa pelo Pedro será também a lembrança de tantos outros que se foram em iguais circunstâncias; às famílias igualmente vítimas da violência; um ato de fé e esperança naqueles que tem o compromisso da mudança; àqueles que não dizem sim ao inaceitável.



Obrigado a todos que puderem participar e ficaremos imensamente reconhecidos aos que comparecerem em suas bicicletas.



Beth e Persio Davison

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Paris faz planos para se tornar a "Cidade das Bicicletas"

(enviado por Rodrigo Guimarães / DF)

Qui, 12 Ago, 01h35

Por Elizabeth Pineau

PARIS, 12 de agosto (Reuters Life!)

Três anos depois de lançar um programa de aluguel de bicicletas amplamente copiado por outras cidades, Paris está intensificando seus esforços para converter-se em capital aberta aos ciclistas, comparável a paraísos das bicicletas como Amsterdã e Berlim.

Centenas de quilômetros de novas ciclovias estão sendo criados na Cidade das Luzes, ciclistas estão conquistando novos direitos nas ruas e o serviço de aluguel de bicicletas públicas, lançado em 2007 pelo prefeito socialista Bernard Delanoe, está sendo ampliado para incentivar mais parisienses a deixar os carros em casa e pedalar.

A meta é dobrar em uma década o número de bicicletas que circulam nos bulevares da capital.

Com a exceção da Tour de France, encerrada todos os anos com uma descida simbólica pela avenida Champs Elysées, as bicicletas no passado eram pouco vistas nas ruas de Paris.

Os ciclistas tinham poucos direitos e pedalar nas ruas da capital era uma aventura de alto risco.

A situação começou a mudar no final de 1995, quando uma greve dos transportes públicos paralisou Paris, obrigando muitos habitantes a recorrer a suas bikes.

Seis anos depois, Delanoe chegou à prefeitura e lançou uma campanha para reduzir o trânsito e a poluição na zona central da cidade. Ele criou algumas das primeiras ciclovias e fechou ruas aos carros nos fins de semana, dentro da campanha "Paris Respira".

Mas a mudança maior se deu três anos atrás, com o lançamento do sistema de self-service Velib', com o qual parisienses e turistas podem alugar uma bicicleta estacionada em uma das centenas de estações próprias espalhadas pela cidade e deixá-la em outra estação em qualquer outro lugar de Paris.

Os usuários do Velib' podem pagar por dia, semana ou por um ano inteiro; a participação por um ano inteiro custa apenas 29 euros. A primeira meia hora de cada percurso é gratuita, e a partir daí é cobrada uma taxa que vai subindo.

"Desde o primeiro dia em que deixei minha bike em casa para aderir ao Velib' fiz uma assinatura e estou adorando", falou Kate Dupont, de 30 e poucos anos, que usa o sistema todos os dias para deslocar-se entre seu apartamento, perto da Bastilha, e o trabalho, ao lado do museu do Louvre.

LONDRES E BRUXELAS SEGUEM O EXEMPLO

O serviço enfrentou alguns problemas. A prefeitura foi obrigada a substituir a frota inteira de 20 mil bikes em dois anos -- uma despesa custeada pelos contribuintes -- porque muitas delas foram roubadas ou depredadas.

Apesar disso, o Velib', administrado pela gigante publicitária JC Decaux em troca de espaço publicitário adicional nas ruas de Paris, vem sendo um sucesso retumbante.

Cerca de 162 mil parisienses já fizeram assinaturas por períodos longos. Um novo aplicativo para o iPhone da Apple permite que os usuários do sistema vejam quantas bikes estão estacionadas nas 1.800 estações espalhadas pela capital.

No mês passado, Londres lançou um esquema que segue o exemplo do sistema parisiense. Bruxelas inaugurou no ano passado um novo serviço de bicicletas batizado de Villo!.

Pelos novos planos aprovados pela Câmara Municipal em junho, até 2014 Paris vai ampliar sua rede de ciclovias dos 440 quilômetros atuais para 700 quilômetros.


fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/100812/mundo/mundo_franca_paris_bicicletas

Aposentado coleciona bicicletas em Guararapes

Marina Belei
Domingo - 08/08/2010 - 16h37

Guararapes - A primeira volta de bicicleta não foi em uma "magrela" própria, mas isso não impediu que o aposentado José Antônio Trinconi, 50, nutrisse, ao longo da vida, uma paixão inexplicável pelo objeto. No entanto, não basta ser bicicleta para fazer parte da coleção do morador em Guararapes, é preciso que a peça tenha mais de 30 anos.

Em um quarto nos fundos de sua casa, o aposentado guarda 21 modelos raros de bicicletas. As colecionadas por ele são de fabricação anterior a 1974. São muitas as cores e modelos, mas os tamanhos não variam, exceto por um triciclo vermelho, com mais de 50 anos, que foi resgatado de um lixão.

O colecionador lembra que a primeira volta foi em uma bicicleta emprestada. "A bicicleta que aprendi a andar era de um amigo meu já falecido, uma Olé 70. A minha primeira ganhei de meu pai em 1972, aos 14 anos. Lamento porque ela foi roubada anos mais tarde", conta.

Após a primeira aquisição, em 1974, Trinconi ficou por dez anos com apenas uma bicicleta, a qual utilizava como meio de transporte.

Só em 1985 é que começou a garimpar peças raras e adquiri-as. O aposentado conta já ter recebido propostas interessantes por alguns modelos, mas ressalta que não tem interesse em vender nenhuma das unidades.

"As bicicletas não possuem valor de mercado, mas já cheguei a receber oferta de R$ 2 mil por um modelo. Não vendo e também não pretendo mais comprar outras, pois já tenho os modelos que desejava", disse.

A última foi adquirida há dois anos. "Comprei uma bicicleta cargueira, com a qual trabalhei quando era jovem. Ela foi fabricada em Guararapes, na década de 70, quando havia uma fábrica na cidade", lembra o colecionador.

fonte: http://www.folhadaregiao.com.br/noticia?263664