Das 19 estações de aluguel de bicicletas espalhadas pela Zona Sul, 13 estão fora de operação
Publicada em 20/05/2011 às 23h57m
Ludmilla de Lima
Ludmilla de Lima
RIO - O projeto Pedala Rio anda mal das pernas. Das 19 estações de bicicletas para aluguel espalhadas na Zona Sul, 13 não funcionavam na sexta-feira. Pelo mapa disponível no site www.mobilicidade.com.br, onde é possível checar endereços, vagas e bicicletas disponíveis, todos os 13 pontos estavam em manutenção. As seis estações que apareciam como ativas na página contavam apenas com 14 bicicletas. Quem pretendia usar o sistema como meio de transporte até o metrô teve que gastar sola de sapato: os pontos localizados nas estações Siqueira Campos, Cardeal Arcoverde, em Copacabana, e General Osório, em Ipanema, estavam sem operar, inclusive para receber devoluções.
Apenas as estações do Pedala Rio na Praça Santos Dumont (Gávea), na Lagoa (na altura da Rua Maria Quitéria), na estação Cantagalo do metrô, no Posto 6, na Avenida Atlântica com a Rua Miguel Lemos e na esquina com a Rua Santa Clara (as quatro últimas em Copacabana) funcionavam normalmente.
Empresa negocia ampliação do serviço com prefeitura
Apenas as estações do Pedala Rio na Praça Santos Dumont (Gávea), na Lagoa (na altura da Rua Maria Quitéria), na estação Cantagalo do metrô, no Posto 6, na Avenida Atlântica com a Rua Miguel Lemos e na esquina com a Rua Santa Clara (as quatro últimas em Copacabana) funcionavam normalmente.
Empresa negocia ampliação do serviço com prefeitura
Presidente da ONG Transporte Ativo, José Lobo diz que há mais de um mês percebe o esvaziamento do programa.
" O sistema de retirada e de cadastramento sempre funcionou perfeitamente. Mas agora há um problema de esvaziamento, gerando dificuldade para um uso contínuo das bicicletas, principalmente como meio de transporte." - diz o ciclista, que costumava usar as bicicletas para ir de casa, em Copacabana, até o metrô. - "O sistema é excelente. Quando estava em pleno funcionamento, eu usava direto. Não uso mais porque não há garantia de encontrar uma bicicleta na estação que vou procurar."
O sistema, inspirado no Vélib francês, é operado pela Serttel, que tem a concessão do serviço, licitado pela prefeitura. Gerente da empresa no Rio, Leandro Araújo alega que os problemas constatados pelo GLOBO começaram com as últimas chuvas que caíram na cidade. Ele garantiu que, até o fim deste sábado, todas as estações - nos bairros do Leblon, de Ipanema, Copacabana e Lagoa - estarão funcionando.
De acordo com a empresa, os pontos são gerenciados por computador e abastecidos com energia solar. Com o tempo instável, as baterias teriam descarregado. Por isso, serão trocadas por novas. O sistema ainda teria enfrentado, nos últimos dias, dificuldades com a banda larga 3G, usada para conectar as estações à central de controle.
Na manhã de sexta-feira, uma equipe fazia a manutenção da estação do Jardim de Alah, em Ipanema.
"Desde quarta-feira estamos enfrentando problemas com energia e internet. Mas no máximo até amanhã (sábado) as estações voltarão a funcionar." - garantiu o gerente.
Ele disse que o Pedala Rio tem 70 bicicletas Samba (Solução Alternativa para a Mobilidade por Bicicletas de Aluguel), distribuídas por 19 estações.
O engenheiro Francisco Loureiro, que mora em Brasília, observava na sexta-feira uma das estações da Lagoa. A vontade de experimentar foi frustrada pela notícia das falhas no sistema.
"Parece que o sistema não está muito amigável." - comentou o engenheiro.
Pelos cálculos da Serttel, por mês são feitas mil viagens com as bicicletas Samba. Apesar dos obstáculos, o presidente da empresa, Angelo Leite, informou que negocia com a prefeitura a ampliação do Pedala Rio na Zona Sul:
"Estamos discutindo aumentar para 60 o número de estações na Zona Sul ainda este ano. Já entregamos à prefeitura um levantamento de pontos. Vamos praticamente triplicar a quantidade de estações, incluindo em Botafogo e Flamengo."
Em menos de um mês, 56 bicicletas foram furtadas
" O sistema de retirada e de cadastramento sempre funcionou perfeitamente. Mas agora há um problema de esvaziamento, gerando dificuldade para um uso contínuo das bicicletas, principalmente como meio de transporte." - diz o ciclista, que costumava usar as bicicletas para ir de casa, em Copacabana, até o metrô. - "O sistema é excelente. Quando estava em pleno funcionamento, eu usava direto. Não uso mais porque não há garantia de encontrar uma bicicleta na estação que vou procurar."
O sistema, inspirado no Vélib francês, é operado pela Serttel, que tem a concessão do serviço, licitado pela prefeitura. Gerente da empresa no Rio, Leandro Araújo alega que os problemas constatados pelo GLOBO começaram com as últimas chuvas que caíram na cidade. Ele garantiu que, até o fim deste sábado, todas as estações - nos bairros do Leblon, de Ipanema, Copacabana e Lagoa - estarão funcionando.
De acordo com a empresa, os pontos são gerenciados por computador e abastecidos com energia solar. Com o tempo instável, as baterias teriam descarregado. Por isso, serão trocadas por novas. O sistema ainda teria enfrentado, nos últimos dias, dificuldades com a banda larga 3G, usada para conectar as estações à central de controle.
Na manhã de sexta-feira, uma equipe fazia a manutenção da estação do Jardim de Alah, em Ipanema.
"Desde quarta-feira estamos enfrentando problemas com energia e internet. Mas no máximo até amanhã (sábado) as estações voltarão a funcionar." - garantiu o gerente.
Ele disse que o Pedala Rio tem 70 bicicletas Samba (Solução Alternativa para a Mobilidade por Bicicletas de Aluguel), distribuídas por 19 estações.
O engenheiro Francisco Loureiro, que mora em Brasília, observava na sexta-feira uma das estações da Lagoa. A vontade de experimentar foi frustrada pela notícia das falhas no sistema.
"Parece que o sistema não está muito amigável." - comentou o engenheiro.
Pelos cálculos da Serttel, por mês são feitas mil viagens com as bicicletas Samba. Apesar dos obstáculos, o presidente da empresa, Angelo Leite, informou que negocia com a prefeitura a ampliação do Pedala Rio na Zona Sul:
"Estamos discutindo aumentar para 60 o número de estações na Zona Sul ainda este ano. Já entregamos à prefeitura um levantamento de pontos. Vamos praticamente triplicar a quantidade de estações, incluindo em Botafogo e Flamengo."
Em menos de um mês, 56 bicicletas foram furtadas
O Pedala Rio já enfrentou outros problemas desde a sua implantação, em janeiro de 2009. Em dezembro de 2009, o serviço foi suspenso por causa do furto, em menos de um mês, de 56 bicicletas, de um total de cem existentes na época. O sistema só foi retomado em março do ano passado. No entanto, nos dois meses seguintes, mais 17 bicicletas foram levadas por ladrões. O presidente da Serttel afirma que os casos de vandalismo e furto diminuíram depois de adotadas medidas de reforço na segurança.
FONTE:
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário